19.º Portalegre JazzFest
















Portalegre, Abril de 2024

A caminho dos 20, sempre em bom.

Aigra Nova


Aigra Nova (Góis), Novembro de 2023

Aigra Nova é uma pequena povoação do concelho de Góis, na Serra da Lousã, integrada no projecto das Aldeias do Xisto. O projecto, iniciado em 2001, pretende desenvolver um território em vias de desertificação, através da criação de uma rede de 27 aldeias de 16 concelhos do Centro do país, com uma oferta turística, cultural e natural diversificada.




"A aldeia é de malha urbana simples, correspondendo a um acesso que, no início da aldeia, se divide em três pequenas ruas que a atravessam e se encontram na saída pelo acesso do lado oposto. O material de construção predominante é o xisto, estando algumas construções rebocadas. As padieiras das portas são, em geral, de madeira de carvalho ou castanho.
Todas as casas erigidas com blocos de xisto obedeceram a regras de construção de modo a se afirmarem resistentes às intempéries e ao passar do tempo. Dispostas em aglomerados, incluem dois pisos: o piso assobrado, ou primeiro andar, e o rés-do-chão, geralmente térreo, que deveria albergar o gado. Contudo, também desta regra surgiu a excepção e construíram-se nas imediações de cada povoação vários grupos de currais, ou cortes. Cada um ou mais destes edifícios era propriedade da respectiva casa da comunidade, consoante o património e poderio do proprietário, em cabeças de gado. O segundo piso funcionava também como loja, uma área de arrumos, onde estariam armazenados os cereais, a talha com o azeite, a salgadeira com a carne de porco, as alfaias agrícolas e, por vezes, tinham ainda uma pequena adega com pipas e dornas de fazer o vinho."





A visitar, o Ecomuseu das Tradições do Xisto, muito completo e informativo.







Mémoire future (17)




Genebra (Suíça), Dezembro de 2006

A homenagem pública mais impressionante que encontrei em Genebra foi o Monumento de Brunswick. Consiste num imponente mausoléu em mármore de Carrara e pedra de Verona, construído, em 1879, para albergar os restos mortais do Duque de Brunswick, falecido na cidade, em 1873.
Carlos II foi duque de Brunswick (Brunsvique, em português) entre 1815 e 1830. Na prática, por ser ainda criança quando lhe morreu o pai, só conseguiu autorização para exercer o poder ao completar 19 anos, no dia 30 de Outubro de 1823. Até aí, a regência foi exercida pelo seu tutor legal, o futuro Rei Jorge IV do Reino Unido, então Regente do Reino Unido e de Hanôver, primo direito do seu pai e casado com uma sua tia paterna.
Karl Friedrich August Wilhelm era um homem culto, grande linguista, cavaleiro, xadrezista, amador de música, e um bom investidor, que conseguiu construir uma enorme fortuna. Porém, revelou-se politicamente pouco hábil: ao tentar reverter a constituição aprovada durante a sua menoridade, que limitava os seus poderes, território e rendimentos, criou conflitos com a Casa de Hanôver e com a Confederação Germânica. Forçado a ceder nos seus intentos, não se livrou, contudo, da fama de autoritário, corrupto e mau governante, tendo de fugir de um levantamento popular que pretendia ver o governo nas mãos do seu irmão mais novo. Viveu exilado entre Paris e Londres, sempre a reclamar os seus direitos e a processar quem o incomodava. Em 1870, após o início da Guerra Franco-Prussiana, mudou-se para Genebra.
Revoltado com a sua família, e estando já com a saúde debilitada, redigiu um testamento segundo o qual a sua imensa fortuna reverteria para a cidade de Genebra, na condição de lhe serem prestadas memoráveis honras fúnebres e de ser erigido em sua memória, em lugar nobre da cidade, um sumptuoso mausoléu, à imagem dos túmulos dos Scaligeri, em Verona. Numa cidade protestante e avessa a actos ostentatórios, a última vontade do Duque gerou celeuma, mas o valor em causa falou mais alto. O monumento foi, finalmente, construído pelo arquitecto Jean Franel, em 1879, no Jardim dos Alpes, de frente para o Lago Léman. Quando foi erigido, o mausoléu era encimado por uma estátua equestre de Carlos II, que teve de ser apeada, em 1890, devido a problemas estruturais do monumento.






Genebra (Suíça), Dezembro de 2006 e Janeiro de 2007

Outra grande homenagem foi feita pela cidade ao seu filho dilecto, o escritor e filósofo Jean-Jacques Rousseau (1712-1778). O monumento consiste de um pedestal em pedra encimado por uma estátua em bronze, concebida pelo escultor James Pradier. Foi inaugurado em 1835, no centro geográfico de Genebra, a Ilha das Barcas, no rio Ródano, desde então rebaptizada com o nome de Ilha Rousseau.

Vista do alto
















Portalegre, Março de 2024

A vista lá do alto continua bonita, e a da cidade está mais moderna e desempoeirada, com o baloiço panorâmico (valha-me Deus...), inaugurado em Maio passado. É o progresso a entrar por Portalegre adentro, logo a seguir às cadeias de fast food.
Recordo que, desde a última vez que por aqui passou, a iluminação da cruz foi restaurada, em data que não consigo precisar. O registo mais antigo que tenho é este:


Março de 2019

Quinceañera










Portalegre, Março de 2009

Escola sustentável






Arronches, Novembro de 2023

Mural realizado por Vasco Costa, em colaboração com alunos do Agrupamento de Escolas de Arronches, numa parede exterior do Centro Escolar Nossa Senhora da Luz, em 2023.

Estive no Agrupamento de escolas de Arronches a desenvolver um projecto de pintura mural sobre a sustentabilidade com os alunos. Apliquei na parede os desenhos desenvolvidos em aula e todos juntos demos cor ao projecto.



Mais trabalhos de Vasco Costa que passaram por aqui: em Portalegre, em Montemor-o-Novo e na Amadora (1, 2).